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Xenônio

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Xe
Xenônio

Neil Bartlett, químico inglês.
Neil Bartlett, químico inglês.

O estudo do isótopo de xenônio 129 presente em meteoritos pode elucidar alguns aspectos da história do sistema solar. O xenônio encontrado nessas rochas apresenta uma grande proporção desse isótopo, que acredita ser produto do decaimento do iodo 129, cuja meia-vida é de 17 milhões de anos.

Xenônio é o elemento químico pertencente ao grupo zero (gases nobres) da tabela periódica, de símbolo Xe. Foi o primeiro gás nobre encontrado em compostos químicos, fato que comprovou serem os elementos dos grupos menos inertes do que se acreditava. Quase cinco vezes mais pesado do que o ar, é incolor, inodoro, e insípido. Os ingleses Sir William Ramsay e Morris Travers isolaram o xenônio em 1898, mediante repetidas destilações fracionadas do gás nobre criptônio, descoberto seis semanas antes.

Extremamente raro, o xenônio ocorre em leves traços nos gases no interior da terra e está presente na proporção de uma parte por dez milhões (ou 0,0000086%) por volume de ar seco. Obtém-se xenônio em pequenas escalas por destilações fracionadas do ar líquido. O xenônio natural é uma mistura de nove isótopos estáveis, dos quais os mais abundantes são: o xenônio 129 (26,44%), o xenônio 131 (21,18%), o xenônio 132 (26,89%) e o xenônio 134 (10,44%).

Em 1962, Neil Bartlett produziu o primeiro composto químico de um gás nobre, um sólido cristalino vermelho, que pode ser expresso na fórmula Xe(PtF6)x, com x igual a 1 ou 2, A partir de então, obtiveram-se muitos compostos de gases nobres, como os de flúor (XeF2, XeF4 e o XeF6) e os de oxigênio (XeO3 e XeO4), ambos óxidos explosivos quando secos.

O elemento é usado em lâmpadas que produzem clarões intensos e extremamente rápidos, como os troboscópios e os flashes de máquinas fotográficas. Quando, a baixa pressão, uma corrente elétrica atravessa o gás, ele emite um flash de luz branco-azulada. A pressões mais altas, emite um clarão de coloração semelhante à luz do dia.

 

 

 

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